Creio que este tenha sido o período de maior responsabilidade ao longo de minha caminhada até então, pois assumi como treinador principal da categoria do sub-11 no São José, paralelamente ainda com as equipes do militar e com a faculdade. Digo isto porque nesta função desempenhada, além de treinador, aprendi a ser administrador, gestor, psicólogo, nutricionista, motorista, diretor financeiro, promotor de eventors, e até mesmo pai! rsrsrs, mas é verdade, tudo em prol das dificuldade encontradas para realizarmos um bom trabalho. Mas motivação não me faltava, pois em minhas mãos havia um grupo fantástico, seja dentro de campo como fora dele, ao qual valia a pena todo extremo desgaste que tinha. As vezes penso que irei demorar para trabalhar com um grupo tão bom. (Paralelamente a isso, começava a aprender algumas teorias de treinamento no futebol vindas de portugal, como a periodização tática, e comecei a plantar uma pulguinha, e operacionalizar no meu trabalho algo sobre esta...hmmm, parecia interessante!.....) Como fruto do processo, 4 campeonatos disputados, 2 nacionais e 2 estaduais, 1 titulo e 2 vices; atletas com um excelente desenvolvimento no campo; fora dele, mais educados e mais comprometidos com os estudos; e uma gama imensa de amigos conquistados. Aprendi neste período que não importa o tamanho do esforço que se faça quando se acredita que no final o objetivo será alcançado: o meu foi, e hoje olho para trás e digo não há nada melhor do que a sensação do dever cumprido. Até hoje mantenho contato com meus atletas, eles estão muito bem, tenho o respeito e admiração deles e isto pra mim é a recompensa do meu trabalho..
Ao final do ano, ainda fui coroado com a oportunidade de me formar no Curso de Treinador de Futebol da Associação Brasileira de Treinadores de Futebol - ABTF - no Rio de Janeiro, curso reconhecido nacionalmente pela CBF e internacionalmente pela Federação. Mas a "pulguinha" portuguesa continuava me coçando....
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